Foto: O Bandido da Luz Vermelha - Rogério Sganzerla - 1968

terça-feira, 30 de junho de 2009

O Lamento da Imperatriz - Pina Bausch - 1988

Descobri Pina Bausch através programa "Diário do Teatro", apresentado por Sérgio Brito, na antiga TVE. Nunca mais a esqueci...



Trecho de "Cafe Müller", sua peça mais famosa.

O Encouraçado Potemkin - Sergei Eisenstein - 1925

"Os soldados, então, são mostrados perfilados e a tal distância que suas faces não podem ser vistas, ‘humanizadas’. Já o povo massacrado é mostrado sempre em ‘close’ por Eisenstein: vemos seus rostos carcomidos pela miséria, pelo medo. O que Eisenstein está fazendo com isso? Está dizendo, através da linguagem cinematográfica, que o poder não ter rosto, não é humano e massacra impiedosamente o povo – este, sim, com o rosto mostrado em detalhe, causando a imediata identificação do espectador".
Rafael Ciccarini - Moviola #3: Anos 20 - A Vanguarda Russa

"A arquitetura da cidade, sua escadaria imensa, simbolicamente infinita, indica a impossibilidade de fuga. É impossível esconder-se do braço do Estado".
Ademir Luiz - Eisenstein e a invenção da linguagem cinematográfica

segunda-feira, 29 de junho de 2009

The Death Of Stalinism In Bohemia - Jan Svankmajer - 1990

Em campanha pela regulamentaçã da Lei do Curta, toda segunda-feira será postado um curta-metragem na íntegra.


domingo, 28 de junho de 2009

Tudo Que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo Mas Tinha Medo de Perguntar - Woody Allen - 1972

Refletindo sobre a ejaculação.



"No mesmo instante em que ele lhe amalava o noema, ela lhe dava com o clêmiso e ambos caíam em hidromurias, em abanios selvagens, em sústalos exasperantes. De cada vez que procurava relamar as incopelusas, ele emaranhava-se num grimado queixoso e tinha de envulsionar-se de cara para o nóvalo, sentindo como se, pouco a pouco, as arnilhas se espechunassem, se fossem apeltronando, reduplimindo, até ficar estendido como o trimalciato de ergomanina no qual se tivesse deixado cair umas filulas de cariacôncia. E, apesar disso, aquilo era apenas o princípio, pois em dado momento, ele tordulava-se os hurgálios, consentindo que ele aproximasse suavemente os seus orfelunios. Logo que se entreplumavam, algo como um ulucórdio os encrestoriava, os extrajustava e paramovia, dando-se, de repente, o clinón, a esterfurosa convulcante das mátricas, a jadeolante embocapluvia do órgumio, os esprêmios do merpasmo numa sobremítica agopausa. Evohé! Evohé! Volposados na crista do murélio, sentiam-se balparamar, perlinos e marulos. Tremia o troque, as marioplumas era vencidas, e tudo se revolvirava num profundo pínice, em niolamas argutendidas gasas, em carínias quase cruéis que os ordopenavam até o limíte das gunfias".

sábado, 27 de junho de 2009

Terra em Transe - Glauber Rocha - 1967

Quem teve a oportunidade de assistir ao filme no cinema sabe a proporcional dimensão desse plano. Triunfo da Beleza e da Justiça.

Leitura fundamental: "Terra em Transe - alegoria e agonia", do Ismail Xavier, capítulo do livro "Alegorias do Subdesenvolvimento".

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Depois Daquele Beijo - Michelangelo Antonioni - 1966

VERMELHO®
Poema concreto de Líbero, um velho amigo da UFF.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Caminhos Perigosos - Martin Scorsese - 1973

Expressão absoluta da embriaguez.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

O Desprezo - Jean Luc Godard - 1963

Não sei se são os primeiros créditos falados do cinema, mas independente do provável ineditismo, a seqüência criada por Godard figura dentre os mais belos tributos prestados à sétima arte.

Metacinema: é o cinema que se explica, que olha para si mesmo.