“O condenado - começou ele - era amarrado [reticências], adaptava-se-lhe um recipiente às nádegas, introduzindo nele uns quantos ratos, que de imediato [o paciente levanta-se e dá sinais de grande esforço e resistência], uns quantos ratos que de imediato se iam introduzindo…[e Freud completa] no seu ânus.”
Homem dos ratos - Sigmund Freud
Os ratos são uma constante na obra de Scorsese. Em "Os infiltrados", por exemplo, o animal aparece no último plano do filme. Até em "Kundun" - obra incomum na trajetória do diretor - o bichinho marca presença. Os dizeres de Freud me fazem pensar num ser que não se constrange em entrar em qualquer buraco fétido que seja em busca de sua sobrevivência, assim como muitos personagens de Scorsese.
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