Foto: O Bandido da Luz Vermelha - Rogério Sganzerla - 1968

sábado, 31 de outubro de 2009

Branca de Neve e os Sete Anões - Walt Disney - 1937

Por que as florestas são representados como local de perigo?

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Útero - Camila Marquez, Raul Fernando & Rebecca Ramos - 2001

Ser aberto às possibilidades
Estar um pouco apertado
Ser arremessado para o nada
Estar dormindo acordado
Ser acordado dentro do sonho
Estar sonhando com a realidade
Ser real quando acabar
Estar em ordem fora do lugar.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Teorema - Pier Paolo Pasolini - 1968

A existência que não cabe em si.

sábado, 3 de outubro de 2009

Sebastiane - Paul Humfress & Derek Jarman - 1976

A mais polêmica representação cinematográfica de São Sebastião.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

E.T. - O Extraterrestre - Steven Spielberg - 1982

Nos tempos da bike cross (ou bike aro 20) .

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Doutor Fantástico - Stanley Kubrick - 1964

Não é de Bush que os cowboys têm fixação por guerras.

domingo, 20 de setembro de 2009

Profissão: Repórter - Michelangelo Antonioni - 1975



"A seqüência final de sete minutos demorou 11 dias para ensaiar e filmar. A câmera é estabilizada por giroscópios para reduzir a oscilação e é deslocada através de um carril suspenso no teto. Quando vemos Locke deitar-se na cama é como se a câmera passasse a ser a sua essência a sair do corpo pela janela".

"Uma vez atravessada a grade da janela, a câmera é colocada no gancho de uma grua por homens posicionados por cima da janela, e um operador agachado por baixo da janela assume o controle. Os diferentes graus de luz do interior para o exterior exigiam que a filmagem fosse realizada entre as 3.30 e as 5.00 da tarde de cada dia, quando a luz exterior não era tão intensa".

"A grua de 30 metros de altura eleva a câmera sobre a piazza onde podemos ver todos os acontecimentos coreografados por Antonioni: a aula de condução; a chegada dos assassinos e a sua abordagem à rapariga; e por fim a chegada da polícia com Rachel Locke. Ao seguir estes acontecimentos, a câmera faz um círculo completo de volta até ao quarto de Locke. Esta parte da seqüência levou muito tempo a ser realizada devido aos fortes ventos que desequilibravam persistentemente a câmera e a faziam oscilar e rodar".

Informações retiradas de"Michelangelo Antonioni, a filmografia completa".

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

sábado, 12 de setembro de 2009

A Paixão de Joana D’arc - Carl Dreyer - 1928

"A expressão facial no rosto é completa e compreensível em si mesma e, portanto, não há necessidade de pensarmos nela como existindo no espaço e no tempo. Mesmo que tivéssemos acabado de ver o mesmo rosto no meio de uma multidão e o close-up apenas o separasse dos outros, ainda assim sentiríamos que de repente estávamos a sós com este rosto, excluindo o resto do mundo. Mesmo que acabássemos de ver o dono do rosto num plano geral, quando olhamos para os olhos, num close-up, já não pensamos mais naquele espaço amplo, porque a expressão e a significação do rosto não possui nenhuma relação nem ligação com o espaço. Ao encarar um rosto isolado, nos desligamos do espaço, nossa consciência do espaço é cortada e nos encontramos numa outra dimensão: aquela da fisionomia. O fato de que os traços do rosto podem ser vistos lado a lado, i.e., no espaço - que os olhos estão em cima, os ouvidos nos lados e aboca mais baixo - apaga toda referência ao espeço quando vemos, não uma figura de carne e osso, mas sim uma expressão ou, em outras palavras, emoções, estados de espírito, intenções e pensamentos, ou seja, coisas que, embora nossos olhos possam ver, não estão no espaço. Pois sentimentos, emoções, estados de espírito, intenções, pensamentos, não são, em si mesmos, pertinente ao espaço, mesmo que sejam visualizados através de meios que os sejam".
Béla Balázs - Nós estamos no filme


quinta-feira, 10 de setembro de 2009

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Vereda Tropical - Joaquim Pedro de Andrade - 1977 & O Sabor da Melancia - Tsai Ming Liang - 2005

Teria Tsai Ming-Liang visto o filme de Joaquim Pedro?

O Sabor da Melancia - Tsai Ming-Liang - 2005



Vereda Tropical - Joaquim Pedro de Andrade - 1977

domingo, 6 de setembro de 2009

A Marca da Maldade - Orson Welles - 1958

Ações paralelas em um plano seqüência. Impossível tirar de nossas mentes o que está por vir. Uma aula de narrativa.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

O Grande Lebowski - Joel Coen - 1998

Apresentando o personagem com estilo.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Laranja Mecânica - Stanley Kubrick - 1971

Agora, a releitura kubrickiana do clássico.


sábado, 29 de agosto de 2009

Cantando na Chuva - Gene Kelly & Stanley Donen - 1952

Quem nunca ensaiou esses passos num dia chuvoso?

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Gritos e Sussurros - Ingmar Bergman - 1972

"A primeira cena surgia em minha mente o tempo todo: um quarto com papel de parede vermelho e mulheres vestidas de branco. Acontece que certas imagens voltam teimosamente a meu cérebro sem que eu perceba a intenção delas. Depois desaparecem, para voltarem mais uma vez idênticas às anteriores.

Quatro mulheres vestidas de branco, num quarto com paredes de cor vermelha. Movem-se, falam umas com as outras a meia voz, comportando-se contudo com uma reserva extrema. Nessa altura eu andava ocupado com outro trabalho, mas, dado que essas imagens me surgiam com tanta obstinação, percebi que queriam alguma coisa de mim.

No início do roteiro de Gritos e sussurros, que foi publicado, anoto o seguinte:

A cena aqui descrita perseguiu-me um ano inteiro. No princípio não sabia evidentemente como se chamariam as mulheres, nem por que se moviam numa luz difusa, de madrugada, num quarto de paredes vermelhas. Repetidas vezes eu rechaçara esta visão, recusando-me a usá-las como ponto de partida para um filme ou para o que quer que fosse. Mas ela foi teimosa e, contra minha vontade, identifiquei-a: ...".

Ingmar Bergman - Imagens


domingo, 19 de julho de 2009

Soy Cuba - Mikhail Kalatozov - 1964

Devido ao grande sucesso, outra seqüência inacreditável. Impossível desviar os olhos.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

terça-feira, 14 de julho de 2009

segunda-feira, 13 de julho de 2009

domingo, 12 de julho de 2009

Trainspotting- Danny Boyle - 1996

Música enfática. Montagem paralela. Ângulos inventivos. Direção de arte impecável. O vídeo clipe arromba as portas do cinema.



sábado, 11 de julho de 2009

O Cangaceiro Trapalhão - Daniel Filho - 1983

Como foi bom ser criança nos anos 80.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Soy Cuba - Mikhail Kalatozov - 1964

Uma das inúmeras seqüências inecreditáveis do filme.
De tirar o fôlego!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Zazie no Metrô - Louis Malle - 1960

dondekevemtantofedô
zatamente
olhassó essaqui
kekefoikevocediss

Travessuras com a linguagem.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Cidadão Kane - Orson Welles - 1941

"'- Não se pode explicar a vida de um homem por uma palavra', diz Thompson, o repórter encarregado de vasculhar a vida de Kane e descobrir o significado de "Rosebud", pronunciada no leito de morte".
Rogério Sganzerla - O Legado de Kane

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Um Cão Andaluz - Luis Buñuel & Salvador Dalí - 1929

"Vivemos, ainda, sob o reinado da Lógica: este é, naturalmente, o ponto aonde eu queria chegar. Mas, hoje em dia, os métodos da Lógica só servem para resolver problemas de interesse secundário. O racionalismo absoluto, ainda em moda, não nos permite considerar senão fatos estreitamente relacionados com a nossa experiência. Por outro lado, os fins lógicos nos escapam. A própria experiência, escusa acrescentar, passou a ter limites estabelecidos. Ela se move para lá e para cá dentro de uma jaula, de onde é cada vez mais difícil fazê-la sair. Também ela se funda na utilidade imediata e é guardada pelo senso comum. Socolor de civilização, a pretexto de progresso, chegou-se a banir do espírito tudo que, com razão ou sem ela, pode ser tachado de superstição ou de quimera; a proscrever qualquer modo de busca da verdade que não se conforme ao uso geral. Foi, ao que parece, por obra do maior acaso que recentemente se expôs à luz uma parte do universo mental - de longe a mais importante, segundo entendo - pela qual já afetávamos desinteresse. Cumpre sermos gratos às descobertas de Freud. Baseada nelas delineia-se, enfim, uma corrente de opinião graças à qual o explorador humano poderá ir mais longe em suas investigações, uma vez que estará autorizado a não levar em conta tão-somente as realidades sumárias. É possível que a imaginação esteja prestes a recobrar seus direitos".
André Breton - Manifesto Surrealista

OBS: As vinhetas sensuais não fazem parte do filme.

Parte 1:



Parte 2:

domingo, 5 de julho de 2009

sábado, 4 de julho de 2009

sexta-feira, 3 de julho de 2009

O Pântano - Lucrecia Martel - 2001

Em um debate promovido pela mostra Cinema que Pensa, a cineasta Lucrecia Martel disse que a sua narrativa é fortemente influenciada pelo clima da província de Salta, sua cidade natal, onde a possibilidade de chuva é iminente, está sempre por vir.

A plasticidade dos enquadramentos, a riqueza de detalhes do som e a sensação de algo que está sempre por vir fazem da narrativa de Lucrecia Martel uma das mais interessantes dos últimos anos.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

O Iluminado - Stanley Kubrick - 1980

Uso expetacular do steadicam.



Devia ter uns doze anos quando aluguei este filme pela primeira vez. Tive que alugar umas outras tantas até conseguir passar dessa seqüência. Sinistra.


quarta-feira, 1 de julho de 2009

Europa - Lars Von Trier - 1991

"Agora você vai ouvir a minha voz... minha voz vai ajuda-lo a entrar cada vez mais na Europa... a cada vez que ouvir a minha voz, a cada palavra e a cada número, você ficará com a mente aberta e mais relaxado... agora contarei de um a dez... quando eu disser dez você estará na Europa... eu digo... um... e ao se concentrar totalmente na minha voz, você vai lentamente relaxando... dois... suas mãos e seus dedos estão mais quentes e mais pesados... três... o calor se espalha pelos seus braços, chega aos ombros e ao pescoço... quatro... seus pés e suas pernas estão mais pesados... cinco... o calor se espalha por todo seu corpo... quando disser seis, quero que entre mais... eu digo seis... e todo seu corpo está relaxado e começa a afundar lentamente... sete... você vai mais fundo, mais e mais fundo... oito... a cada respiração você vai mais fundo... nove... você está flutuando... quando eu disser dez você estará na Europa... esteja lá quando eu disser dez... eu digo dez...".
Voz off sobre as primeiras imagens do filme.

terça-feira, 30 de junho de 2009

O Lamento da Imperatriz - Pina Bausch - 1988

Descobri Pina Bausch através programa "Diário do Teatro", apresentado por Sérgio Brito, na antiga TVE. Nunca mais a esqueci...



Trecho de "Cafe Müller", sua peça mais famosa.

O Encouraçado Potemkin - Sergei Eisenstein - 1925

"Os soldados, então, são mostrados perfilados e a tal distância que suas faces não podem ser vistas, ‘humanizadas’. Já o povo massacrado é mostrado sempre em ‘close’ por Eisenstein: vemos seus rostos carcomidos pela miséria, pelo medo. O que Eisenstein está fazendo com isso? Está dizendo, através da linguagem cinematográfica, que o poder não ter rosto, não é humano e massacra impiedosamente o povo – este, sim, com o rosto mostrado em detalhe, causando a imediata identificação do espectador".
Rafael Ciccarini - Moviola #3: Anos 20 - A Vanguarda Russa

"A arquitetura da cidade, sua escadaria imensa, simbolicamente infinita, indica a impossibilidade de fuga. É impossível esconder-se do braço do Estado".
Ademir Luiz - Eisenstein e a invenção da linguagem cinematográfica

segunda-feira, 29 de junho de 2009

The Death Of Stalinism In Bohemia - Jan Svankmajer - 1990

Em campanha pela regulamentaçã da Lei do Curta, toda segunda-feira será postado um curta-metragem na íntegra.


domingo, 28 de junho de 2009

Tudo Que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo Mas Tinha Medo de Perguntar - Woody Allen - 1972

Refletindo sobre a ejaculação.



"No mesmo instante em que ele lhe amalava o noema, ela lhe dava com o clêmiso e ambos caíam em hidromurias, em abanios selvagens, em sústalos exasperantes. De cada vez que procurava relamar as incopelusas, ele emaranhava-se num grimado queixoso e tinha de envulsionar-se de cara para o nóvalo, sentindo como se, pouco a pouco, as arnilhas se espechunassem, se fossem apeltronando, reduplimindo, até ficar estendido como o trimalciato de ergomanina no qual se tivesse deixado cair umas filulas de cariacôncia. E, apesar disso, aquilo era apenas o princípio, pois em dado momento, ele tordulava-se os hurgálios, consentindo que ele aproximasse suavemente os seus orfelunios. Logo que se entreplumavam, algo como um ulucórdio os encrestoriava, os extrajustava e paramovia, dando-se, de repente, o clinón, a esterfurosa convulcante das mátricas, a jadeolante embocapluvia do órgumio, os esprêmios do merpasmo numa sobremítica agopausa. Evohé! Evohé! Volposados na crista do murélio, sentiam-se balparamar, perlinos e marulos. Tremia o troque, as marioplumas era vencidas, e tudo se revolvirava num profundo pínice, em niolamas argutendidas gasas, em carínias quase cruéis que os ordopenavam até o limíte das gunfias".

sábado, 27 de junho de 2009

Terra em Transe - Glauber Rocha - 1967

Quem teve a oportunidade de assistir ao filme no cinema sabe a proporcional dimensão desse plano. Triunfo da Beleza e da Justiça.

Leitura fundamental: "Terra em Transe - alegoria e agonia", do Ismail Xavier, capítulo do livro "Alegorias do Subdesenvolvimento".

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Depois Daquele Beijo - Michelangelo Antonioni - 1966

VERMELHO®
Poema concreto de Líbero, um velho amigo da UFF.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Caminhos Perigosos - Martin Scorsese - 1973

Expressão absoluta da embriaguez.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

O Desprezo - Jean Luc Godard - 1963

Não sei se são os primeiros créditos falados do cinema, mas independente do provável ineditismo, a seqüência criada por Godard figura dentre os mais belos tributos prestados à sétima arte.

Metacinema: é o cinema que se explica, que olha para si mesmo.