VERMELHO®
Poema concreto de Líbero, um velho amigo da UFF.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Foto: O Bandido da Luz Vermelha - Rogério Sganzerla - 1968
Sobre o blog
O YouTube é uma ferramenta muito utilizada em minhas aulas. A pedido dos alunos, criei este blog, onde organizo planos, seqüências e créditos de filmes que considero relevantes e que comumente uso como exemplo em sala de aula. Assista em tela cheia.
Quem sou eu
- Tio Raul
- Professor de Realização Audiovisual da Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu.
Arquivo do blog
-
▼
2009
(45)
-
▼
junho
(8)
- O Lamento da Imperatriz - Pina Bausch - 1988
- O Encouraçado Potemkin - Sergei Eisenstein - 1925
- The Death Of Stalinism In Bohemia - Jan Svankmajer...
- Tudo Que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo Mas Tin...
- Terra em Transe - Glauber Rocha - 1967
- Depois Daquele Beijo - Michelangelo Antonioni - 1966
- Caminhos Perigosos - Martin Scorsese - 1973
- O Desprezo - Jean Luc Godard - 1963
-
▼
junho
(8)
hahahahah Fantástico
ResponderExcluiro momento da inclusão, com a camera seguindo a bolinha inexistente que ele vai buscar é demais hahahahah
cara, como é que esses caras pensam nisso?
né possível...
Olha, tem dois sites bons pra baixar filmes antigos: http://setimoprojetor.blogspot.com/ e
http://cinemacultura.blogspot.com/
Tou aqui tentando escapar do momento Who´s Dead... praticamente impossível abrir um site sem ver a cara de michael.
bizo
Essa cena é absolutamente fantástica! Absolutamente!
ResponderExcluirLembro de ficar fascinada com a poesia da cena. Depois da sensação de solidão expeimentada durante todo o filme, essa cena surge como um alivio, um refresco.
E mais incrível ainda é a maneira como o Antonioni nos coloca ali. O que antes víamos de fora, agora experimentamos!
Absolutamente fantástico!
Somos levados através do olhar do personagem que não faz parte do grupo de "representação" não só assistirmos a cena como também a compartilhar ao lado dele o espanto e a graça que a cena inusitada nos transporta. Somos tão estranhos a isso quanto ele e isso causa uma relação de afetividade imensa entre nós e esse personagem. Acabamos torcendo para que ele busque a bolinha "inexistente" e, logo após, esperamos que surja uma demosntração por parte dos representadores com o envio da bolinha. Mas aí Antonioni mostra sua genialidade em quebrar a perspectiva daquele que assisti a cena.Se vc foi capaz de esperar por essa cena de alegria no retorno da bolinha, já entrou no clima na imaginação e a cena reduziria o desfecho ao óbvio. O jogo segue e vc se sente realizado porque isso acontece.
ResponderExcluirCinema é exatatamente isso: abstração. Antonioni está nos dizendo: "Faça como ele e embarque nesta ilusão!".
ResponderExcluir